2.

Cadós Sanchez nasceu em São Paulo, em 1982. Em 94, começa a produzir arte nas ruas de S.P. e Grande ABCD. Nos anos 2000, cursa artes visuais na universidade de Belas Artes de SP, e tem contato com a produção das vanguardas surrealistas, dadaístas, situacionistas e simultaneamente começa a explorar as possibilidades das novas mídias digitais na produção audiovisual e de Rap, ministrando oficinas sobre esses temas no Projeto Quixote- Unifesp. Nesse período, começa a construir instrumentos da tradição musical popular para utilização nas oficinas, e em 2005, em curso de pós-graduação na Unesp, tem contato com a música eletroacústica europeia e nacional. Alguns anos depois, começa o estudo de contrabaixo acústico e a desenvolver práticas de improvisação livre com um grupo muito diverso de músicos que frequentavam o Centro Cultural São Paulo e que viriam a criar o Circuito de Improvisação Livre de São Paulo. Nesse período, a construção de instrumentos e suas práticas musicais e visuais se tornam mais experimentais. Todas as experiências anteriores  são condensadas em proposições voltadas à improvisação musical, livre e estruturada, através de interfaces que vão desde os instrumentos e instalações, como na “Aspectos Contemporâneos da Pedagogia Musical- ACPM”, 2013, ao uso de espaços urbanos, como passagens, edifícios, terrenos baldios e casas abandonadas, explorando possibilidades de interações sonoras com a arquitetura e seus viventes, como na proposição “Música Peripatética”, apresentada no Festival Internacional de Música Experimental- FIME, em 2015, e nas exposições; Concreto Armado- Ed. Esther, e Zonas de Compensação 3.0 - GIIP, Unesp , ambas em 2016.

Atualmente, Cadós tem produzido animações audiovisuais com seus instrumentos, uma delas participou do Berlin Jazz Festival, 2021, acompanhada de uma entrevista.

Em parceria com a cantora Inès Terra, lançou o álbum “Ferrugem”, 2020, que foi eleito pelo jornalista e pesquisador pernambucano G.G. Albuquerque, um dos 50 discos do ano. Desde 2020, tem desenvolvido “A Conquista do Inútil”, exposta no CCVM, São Luís- Maranhão (2020-21), trabalho que consiste em uma série de esculturas cinéticas sonoras interativas para ambientes expositivos, produzidas em parceria com Marcelo Muniz, onde são exploradas as ideias de arqueologia das técnicas, mídias e gestos. Cadós articulou 2 edições do Panorama da Luteria Experimental - SP e participou de residências em espaços como: Vyrsodepseio, Atenas, Grécia; SPAM! rete per le arti contemporanee, Porcari, Itália; Condomínio Cultural- SP e Sesc Santos - SP, Brasil.

 

ING>

Cadós Sanchez, was born in São Paulo, Brazil, in 1982. Post-graduated from the Arts Institute of Unesp-SP. Since 1995 he has been developing works related to visual poetry for public spaces. Researchs on sound/musical instruments in the fields of luteria/experimental music and sound art. During the pandemic, he started the production of stop motion animations that put his instruments and objects in his surroundings as actors, he also started the project A conquista do Inútil in partnership with Marcelo Muniz and released the album Ferrugem by the Seminal Records label, in partnership with singer Ines Terra. He is the creator of the Panorama da Luteria Experimental de SP and collaborates with the initiatives of the Circuito de Improvisação Livre de SP with courses, curatorship and performances in several festivals, exhibitions and cultural institutions nationally and abroad. Before the pandemic, he developed projects that aimed to deepen the understanding of the relationships between visual, sound and body art, thinking about possibilities of uniting them in the exhibition and performance environment. He has participated in residencies in spaces such as: Vyrsodepseio, Athens, Greece; SPAM! rete per le arti contemporanee, Porcari, Italy and Sesc Santos - SP, Brazil